Não Sou: – Nem Negro, Nem Homossexual, Nem Índio, Nem Assaltante, Nem Guerrilheiro, Nem Invasor De Terras. Como faço para viver no Brasil nos dias atuais? Na …verdade eu sou branco, honesto, professor, advogado, contribuinte, eleitor, hétero… E tudo isso para quê?

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12/11/2013 11:08 amGraciano Coutinho - Jornalista
Não Sou: – Nem Negro, Nem Homossexual, Nem Índio, Nem Assaltante, Nem Guerrilheiro, Nem Invasor De Terras. Como faço para viver no Brasil nos dias atuais?
Ives Gandra da Silva Martins, é um luso-descendente e prestigiada figura da Comunidade Luso-Brasileira, renomado professor emérito das Universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado Maior do Exército Brasileiro e Presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo
Não Sou: – Nem Negro, Nem Homossexual, Nem Índio, Nem Assaltante, Nem Guerrilheiro, Nem Invasor De Terras. Como faço para viver no Brasil nos dias atuais? Na …verdade eu sou branco, honesto, professor, advogado, contribuinte, eleitor, hétero… E tudo isso para quê?
Meu Nome é: Ives Gandra da Silva Martins* Hoje, tenho eu a impressão de que no Brasil o “cidadão comum e branco” é agressivamente discriminado pelas autoridades governamentais constituídas e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que eles sejam índios, afrodescendentes, sem terra, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos. Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, ou seja, um pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco hoje é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior (Carta Magna). Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que eles ocupassem em 05 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado, e ponham passado nisso. Assim, menos de 450 mil índios brasileiros – não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também por tabela – passaram a ser donos de mais de 15% de todo o território nacional, enquanto os outros 195 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% do restante dele. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados. Aos ‘quilombolas’, que deveriam ser apenas aqueles descendentes dos participantes de quilombos, e não todos os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição Federal permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito. Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um Congresso e Seminários financiados por dinheiro público, para realçar as suas tendências – algo que um cidadão comum jamais conseguiria do Governo! Os invasores de terras, que matam, destroem e violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que este governo considera, mais que legítima, digamos justa e meritória, a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse ‘privilégio’, simplesmente porque esse cumpre a lei.. Desertores, terroristas, assaltantes de bancos e assassinos que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de R$ 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para ‘ressarcir’ aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos. E são tantas as discriminações, que chegou a hora de se perguntar: de que vale o inciso IV, do art. 3º, da Lei Suprema? Como modesto professor, advogado, cidadão comum e além disso branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço nesta sociedade, em terra de castas e privilégios, deste governo.
fonte: a voz de silvio jr.

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7 thoughts on “Não Sou: – Nem Negro, Nem Homossexual, Nem Índio, Nem Assaltante, Nem Guerrilheiro, Nem Invasor De Terras. Como faço para viver no Brasil nos dias atuais?”
Heloisa Campos
14 de novembro de 2013 às 13:11
Interessante como ele encerra a frase: […} hétero… E tudo isso para quê?
Nossa véi… faz tanto esforço assim para ser hétero???kkkkkkkkkkkkkk
Gabriela Dorth
18 de novembro de 2013 às 10:50
Ele não é tudo que diz. E mais, é um chauvinista. Sou branca e acho que os negros e índios foram discriminados. Acho q até todos terem as mesmas oportunidades, devemos continuar procurando a equidade.
Rogério Peixoto
2 de dezembro de 2013 às 12:12
E se: já que o luso-descendente foi desclassificado por ser branco, um candidato afro-descendente e um indígena empatarem com a mesma nota no vestibular, qual será o critério de desempate? aquele que gerar mais votos como causa social?
J.E Carreira Alvim
29 de março de 2014 às 22:00
Caro Ives Gandra,
Vamos criar a classe dos DIFERENCIADOS, criamos uma Associação e vamos também constituir um minoria digna dos mesmos direitos dos negros, índios, guerrilheiros etc.
Carreira Alvim
Geraldo Marinho
29 de março de 2014 às 22:22
Sr Gandra, os primeiros, lusitanos, conta a história, que com a vinda da companhia de Jesus para a terra de Vera Cruz, rejeitou a educação para negros. Há um compromisso histórico para que está situação seja revertida incluindo-os através de cotas. Não sei pra que todo esse alarde, daqui a 20 anos está situação estará mais equilibrada.’
sebastiao vaz
26 de junho de 2014 às 11:21
no minimo que deveria ser repensado,que causaram uma ferida enorme de forma medonha e puro sinismo dizer que ta sendo discriminado e um fanfarrao.
Ione
4 de novembro de 2014 às 17:43
Não sou contra cotas e sim como são as cotas. Na minha opinião não deveria haver cotas para negros, pardos ou qualquer raça, credo ou opção sexual. O que deveria haver e não há, seria cotas para quem estudou, por exemplo, todo o ensino médio em escola pública. Já que é a grande maioria dos brasileiros. Basta olhar qualquer pesquisa do ibge.
60% dos brasileiros vivem com menos de um salário mínimo
50 milhões de pessoas vive com menos de um salário mínimo, 16,2 milhões vivem com menos de R$ 70 por mês e quase cinco milhões não têm renda alguma. Apenas 1% da população ganha acima de 20 salários (esse 1% não precisa de cotas e o restante tem todas as raças, credos e opções sexuais). Ou seja, as cotas hoje, privilegiam um determinado grupo, mas a grande maioria continua-rá marginalizada.
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